O Casamento não é a simples união entre duas pessoas que se amam e querem morar sob o mesmo teto e serem felizes para sempre.
Casamento é uma indústria. Podem acreditar.
É simplesmente a prova final da sua sanidade, da sua vontade de continuar, porque no meio do processo, você se pergunta porque inventou essa “história” de casar?!
TUDO é uma questão de “quanto você pode investir?”. É assim que os vendedores colocam as coisas. Você vai ver um vestido para alugar, e é essa a pergunta feita no começo da conversa. Você vai ver as flores do buffet e da igreja, e lá vem essa perguntinha indiscreta de novo.
Pera aí, então é bem isso , se eu não tiver grana suficiente para “investir” eu não faço absolutamente nada!
E repare, na hora que você disser a simples palavra: noiva , tudo triplica de preço. Se torna absurdamente caro e indispensável. Parece que aquele objeto, aquele serviço, é uma vacina para alguma doença terminal, que tem um preço inestimável, que é uma heresia tentar barganhar o preço de algo tão precisoso!
Além de todo esse mar de dinheiro a ser gasto (muito dinheiro, diga-se de passagem), tem toda uma parafernalha e uma engenharia por trás de uma simples benção e uma festa com música, comida e bebida. Uma cerimônia e uma festa, que juntos, não duram mais de 6hs, você passa, se for como no meu caso, 11 meses planejando, fazendo hora-extra, freelas, orçamentos, pesquisas, etc.
Fora as intermináveis brigas entre você e seu ilustríssimo futuro marido, que nesse stress todo, de cifrões, discutem até para saber qual a cor da flor que será usada na cerimônia. Se você não tomar cuidado, você “descasa” antes mesmo de estar oficialmente casado.
Por isso que tanta gente simplesmente “junta as escovas de dentes”. É muito mais simples só se preocupar em comprar os móveis e eletrodomésticos para colocar em casa.
Tatiane Duarte