Quem sou eu

Talita Stamato, radialista, sonoplasta, criadora de spots comerciais. Adora ler livros de (quase) todos os gêneros, enquanto se mata nos metrôs e ônibus da vida. Tatiane Duarte, radialista, produtora de tv, alucinada por histórias sobre coisas sobrenaturais e sem o menor sentido, seja em forma de livro ou filmes.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A Indústria do Casamento


O Casamento não é a simples união entre duas pessoas que se amam e querem morar sob o mesmo teto e serem felizes para sempre.

Casamento é uma indústria. Podem acreditar.

É simplesmente a prova final da sua sanidade, da sua vontade de continuar, porque no meio do processo, você se pergunta porque inventou essa “história” de casar?!

TUDO é uma questão de “quanto você pode investir?”. É assim que os vendedores colocam as coisas. Você vai ver um vestido para alugar, e é essa a pergunta feita no começo da conversa. Você vai ver as flores do buffet e da igreja, e lá vem essa perguntinha indiscreta de novo.

Pera aí, então é bem isso , se eu não tiver grana suficiente para “investir” eu não faço absolutamente nada!

E repare, na hora que você disser a simples palavra: noiva , tudo triplica de preço. Se torna absurdamente caro e indispensável. Parece que aquele objeto, aquele serviço, é uma vacina para alguma doença terminal, que tem um preço inestimável, que é uma heresia tentar barganhar o preço de algo tão precisoso!

Além de todo esse mar de dinheiro a ser gasto (muito dinheiro, diga-se de passagem), tem toda uma parafernalha e uma engenharia por trás de uma simples benção e uma festa com música, comida e bebida.  Uma cerimônia e uma festa, que juntos, não duram mais de 6hs, você passa, se for como no meu caso, 11 meses planejando, fazendo hora-extra, freelas, orçamentos, pesquisas, etc.

Fora as intermináveis brigas entre você e seu ilustríssimo futuro marido, que nesse stress todo, de cifrões, discutem até para saber qual a cor da flor que será usada na cerimônia. Se você não tomar cuidado, você “descasa” antes mesmo de estar oficialmente casado.

Por isso que tanta gente simplesmente “junta as escovas de dentes”. É muito mais simples só se preocupar em comprar os móveis e eletrodomésticos para colocar em casa.

Bom, espero daqui 1 mês e meio vir aqui e contar como foi o ESPERADO DIA, e no final do texto colocar que tudo valeu a pena... cada centavo, cada fio de cabelo a menos, espero...


Tatiane Duarte

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Realidade

Ok. Parte da minha minha irritação é por conta dos meus hormônios malucos, ensadecidos, gritando no meu metabolismo, por conta da companheira TPM, mas vamos combinar: que saco!!!

Fui pra faculdade, me matei de estudar e lá me contaram uma dúzia de mentiras. Me disseram que quando eu saísse de lá, formada, eu teria um bom emprego, ganharia bem e seria reconhecida como profissional , por conta de um DRT que tirei.

Que mentira!!!

Saí sem emprego, pois o meu estágio na época acabou junto com o estudo, tive que arrumar um emprego fora da área para pagar as contas. Fui e tirei o tal do DRT. Não mudou porcaria nenhuma...

Lutei, mandei currículos para lugares que eu nem imaginava que existia, tentei contatos antigos, tudo isso... fui trabalhar em loja de shopping , quase enlouqueci!!! Era difícil o mundo entender que eu estudei e não foi pra aquilo? Tanto me estressei com tudo, gritei, que chegou um momento que desisti de brigar, deixei o barco correr.

Depois de dois anos, consegui um emprego na área. Trabalho com produção. Meu salário tem a mesma proporção do respeito e admiração que as pessoas tem pela minha profissão. Já a maioria dos meus ex-coleguinhas de classe,  estão trabalhando como vendedores de alguma loja, em bancos, call- centers e afins. 

Tudo bem, tudo bem...

No fundo, eu sabia que seria assim, aliás, já tinham tentado me persuadir de ser outra coisa na vida, menos radialista. Meu pai mesmo, quando eu tinha 16 anos, e disse pra ele o que eu queria fazer, mesmo sem explicar direito. Ele tentou. Disse para ele:

- Pai, quero escrever o que o cara tá falando no rádio, entende? ( e o meu ídolo Domênico Gatto falava naquela caixinha preta, sobre uma promoção da rádio).

E ele me respondeu: 
- Minha filha, você quer trabalhar com áudio, faz engenharia de som, algo assim. Rádio não dá futuro.

E eu tentei argumentar:
- Mas pai, é o que eu quero fazer, eu quero trabalhar no rádio.

Mas ele ainda tentou a última súplica:
- Minha filha, pelo amor de Deus, pense, você vai morrer de fome!!!

E eu, na minha grande burrice e arrogância "adolescentica":
- Não mais que o senhor, meu pai, que fez faculdade, mas adora correr atrás de ladrão.

Sentenciou aí, o final da conversa.

Tatiane Duarte

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

The Beginning...

Antes de mais nada o blog é uma homenagem ao andar intermediário da Universidade São Judas Tadeu, que acompanhou (e ainda acompanha, para o desespero de alguns) todas as nossas alegrias, conquistas e angústias.

Nós, duas mocinhas felizes, estávamos na faculdade. Nos conhecemos por "capricho do destino", rsrsrs. Estávamos sempre juntas.

Aí veio o temido, terrível, abominável TCC. Quase nos matamos, mas no final deu tudo certo e nossa amizade cresceu.

Hoje, dois anos depois, ainda estamos lutando por um emprego melhor, por uma vida melhor, por um metrô menos cheio, resolvemos colocar todos os papos que tivemos e ainda temos no andar do intermediário da faculdade num canal de comunicação para o mundo todo ver.

Queremos nos expressar sobre tudo, de política à best sellers, de linguagem radiofônica à momentos cruéis que antecipam uma grande decisão pessoal. Ou simplesmente, não queremos falar de nada importante, mas apenas queremos falar, nos expressar, nos COMUNICAR ...

Os papos que antes se reservavam somente ao andar do intermediário, agora serão narrados e discutidos por aqui. Sirvam- se!!! rsrsrs