Quem sou eu

Talita Stamato, radialista, sonoplasta, criadora de spots comerciais. Adora ler livros de (quase) todos os gêneros, enquanto se mata nos metrôs e ônibus da vida. Tatiane Duarte, radialista, produtora de tv, alucinada por histórias sobre coisas sobrenaturais e sem o menor sentido, seja em forma de livro ou filmes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Absurdos na Universidade

Estou passada. Eu disse P-a-s-s-a-d-a!!!
Estão ocorrendo coisas bem desagradáveis na instituição de ensino onde faço minha “facul” de jornalismo. A São Judas sempre foi uma Universidade que, além de um nome reconhecido, sempre teve professores ótimos e uma estrutura bacana na área de comunicação.
Porém, de dois anos para cá, as coisas mudaram e para pior. Me formei em rádio e tv em 2008 e as turmas desse ano, acredito eu, foram as últimas a se formarem sem grandes problemas.
Estou rodeando até chegar no ponto crucial: “nunca antes na história" da universidade houve provas no 4º ano de rádio e tv e jornalismo. Eu disse nunca. Não consigo entender a lógica nisso. O cara tem que sair da faculdade com plena noção de teoria e prática e convenhamos, temos 3 anos de teoria e o 4º sempre foi, até o presente momento, um período de avaliação e experimentação de tudo adquirido até então, através doS TCCS (Trabalhos de áudio, vídeo). Isso mesmo, usei o plural. Algumas turmas chegaram a fazer 5 trabalhos no 4º ano. Hoje são 4 trabalhos avaliados através de bancas.
Então porque cargas d’agua o aluno tem que passar por prova no último ano? O que ele vai ser questionado? 
Pergunta 1) Como se “bate o branco” em uma câmera? É absurdo. 
E o que é pior, a prova tem mais peso de nota do que o TCC. Isso mesmo, não é piada não, meus colegas. O TCC tem peso de 1/4 da nota, a Monografia (sim, fora os 5 Tccs, sempre foi exigido o trabalho escrito) mais 1/4 e a Prova 1/2. Absurdo é pouco! E tem mais, se você se recusar a fazer a prova, tem um ZERO redondinho!! Que bonito não?
Agora me diz, o que é mais importante: a faculdade ter resultados homéricos no Enad (a prova do enad é escrita, claro, e define o “rancking” de faculdades em São Paulo) ou preparar o aluno pro mercado de trabalho?
Porque, na boa, para fazer um processo seletivo numa grande emissora (SBT, Record, Band), por exemplo, eles não querem saber o valor de sua prova ou o seu conhecimento teórico. Eles querem saber o que VOCÊ SABE FAZER.
É tão difícil entender isso?
Sei que vocês estão se questionando nesse momento: porque ela está revoltada com algo que não a atinge, ela ainda está no 2º ano. Mas caros colegas, não é só o fato de me preocupar comigo. Mas pára e pensa: se hoje está acontecendo, ano que vem será pior e no outro ano pior ainda. E tem mais, e as pessoas que estão no último ano, enlouquecidos (porque sei muito bem como é isso) tirando seu diploma e infrentando essa tirania? E é tirania pensar só na publicidade da instituição e estar pouco se lixando para o que o aluno precisa e o que ele quer.
Esse foi um momento de desabafo e de apoio aos colegas que estão lutando para mudar essa situação. É um movimento de revolta e de questionar as regras e reclamar nossos direitos!
E que essa situação seja revertida e tudo volte ao normal, como sempre foi.


Tatiane Duarte

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